Geografia
Ilhas Andaman, atualmente um território pertencente à Índia.
Austrália em 1926
Política
1885: Conclui-se a Conferência de Berlim que repartiu a África
entre os países europeus
1902: Sufrágio feminino na
Austrália
1903: Emmeline Pankhurst funda a
União Feminina, Social e Política, cujas militantes, que atuaram até o início
da Primeira Guerra, ficaram conhecidas como suffragettes
1906: Reabilitação de A. Dreyfus:
vitória das forças progressistas na França
1916: Conferência de Haia , dos
socialistas internacionalistas, denuncia a I Guerra
1919: Pacto da Sociedade das
Nações – Liga das Nações
1919: Conferência de Versalles fixa regras do pós-guerra,
sufocando a Alemanha. O nazismo crescerá nesse caldo de cultura
1920: Criada a Liga das Nações, à sombra da carnificina da I
Guerra Mundial
1929: A Convenção de Genebra
relativa ao Tratamento de Prisioneiros de Guerra
1937: Bombardeio nazista destrói
a cidade de Guernica, 248 vítimas civís. Em maio Picasso pinta Guernica,
símbolo da Espanha republicana
1942: Declaração das Nações
Unidas
1943: Virada estratégica na II
Guerra: a URSS vence a batalha de Stalingrado; 200 mil alemães mortos, 90 mil
aprisionados. Hitler cai na defensiva em todo o cenário da guerra
1943: Levante do Gueto de
Varsóvia contra a ocupação nazista e o genocídio, dirigido por uma frente que
vai de comunistas a rabinos. É a data escolhida em memória do Holocausto (em
hebraico, Shoah), que fez cerca de 6 milhões de vítimas
1945: Carta das Nações Unidas
1945: Criação da Organização das Nações Unidas (ONU)
1945: Tribunal Militar de Nuremberg – Julga os Crimes do Nazismo
1945: Tribunal Militar de Tóquio - Julga os Crimes dos Japoneses
1945: Os EUA lançam a 1ª bomba atômica, em Hiroshima (e dia
9 em Nagasaki): 120 mil mortos, sendo 300 mil contando as vítimas da irradiação
1948: Convenção sobre a Prevenção e Repressão do Crime de
Genocídio ONU
1948: Proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos
pela ONU
Aspectos Individuais
Alguns Consideraram Radcliffe-Brown o clássico, em contraste com o
romântico Malinowski. Na verdade, ele também era um homem de extremos, obcecado
pela sua mensagem; tal como Malinowski, era um era egomaníaco e um dogmático.
Ambos tinham pretensões a um status aristocrático e até mesmo a super-homens,
e creio ser sintomático de sua semelhanças essenciais e comuns excentricidades o
fato de serem ambos valetudinários. Em suma, os dois homens viam-se como
profetas. Mas onde Malinowski era todo arrebatamento caudaloso, Radcliffe-Brown
disciplinava o seu fluxo, guiado por sua inquebrantável adesão, ainda que um
tanto ingênuo, aos cânones das Ciências Naturais do começo do século.
Radcliffe-Brown, “Anarquia Brown”, como era então apelidado, pois
tinha sido um anarquista declarado e confesso, desfrutava de reputação peculiar
no Trinity.
Radcliffe-Brown dizia que devia-se cultivar o estilo.
Vestia-se como um savant de Paris, de
maneira impecável. Ambicionava ter consciência de cada gesto, por menor que
fosse; estudara inclusive a melhor posição para dormir com elegância. Não de
costas, não inteiramente de lado, e não como um feto. Retratava-se até mesmo no
sono.
Brown era extremamente rigoroso e se obtinha aos detalhes. “A
sua obra tem uma clareza glacial e sua preocupação foi sempre com a situação
formal, as regras e os rituais.” – Dizia seu colega e confidente Watson.
Em sua viagem para a Austrália Radcliffe-Brown aceitou num
rasgo de igualitarismo sexual a Sra. Daisy Bates, etnógrafa amadora e
filantropista a quem não tardou em brigar. Após um incidente com os nativos aborígenes
australianos Radcliffe-Brown decide partir e, depois de uma autercação
acalourada, abandonou a Sra. Bates, deixando-a entregue a sua sorte.
Radcliffe Brown era um excêntrico, rigoroso e detalhista
estudioso.
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